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Sem a nossa língua nem haveria prova. Por isso é de extrema importância estar atento aos conteúdos e alinhado às constantes mudanças da língua portuguesa. Trouxemos aqui vários módulos que lhe ajudarão no aprendizado, com vídeo aulas exclusivas e exercícios pra você.
Exibir MódulosResumo
Modernismo Brasileiro
“O passado é lição para se meditar, não para reproduzir”.
(Mário de Andrade)
Movimento vanguardista e revolucionário surgido com a Semana da Arte Moderna, em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, enquanto o país comemorava o centenário da Independência e quando as artes do Velho Mundo estavam suficientemente renovadas e já eram conhecidos os movimentos vanguardistas europeus, sofreu assim influências do fauvismo, cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo e surrealismo, demonstrando rejeição ao Parnasianismo, ao academicismo, à formalidade linguística (daí a rejeição às normas gramaticais e à metrificação dos versos) – sobretudo a primeira geração modernista. Valorizador do verso livre (sem metrificação rigorosa) e do verso branco (sem esquema rimático) e rico em poemas-piada; iconoclastas e humorísticos, paródias; poemas-pílula; poemas assemelhados à prosa. Ressaltou o nosso folclore, a nossa cultura popular, as nossas raízes e o cotidiano (sobretudo de São Paulo).
Figura 1: Cartaz criado pelo importante pintor Di Cavalcanti para a Semana de Arte Moderna.
Fonte:Almanaque UOL.
Observe as imagens a seguir, pertinentes aos primeiros anos do século XX:
Figura 2: Cartão postal da chegada do Zeppelin ao Rio (1930). Fonte: Alberto de Sampaio.
Figura 3: Fábrica de modelos T da Ford (1915). Fonte: Story.
Figura 4: Linha de produção de modelos T da Ford (1915). Fonte: Auto Club USA.
1.Primeira geração modernista (1922-1930): heroica, antiparnasiana
Foi considerada demolidora, antiparnasiana, de caráter ufanista e telúrico, mas não idealista ou sonhadora como a primeira geração romântica. Valorizou a linguagem “errada” do cotidiano brasileiro e as reescrituras em paródia de textos célebres do nosso passado literário.
Grandes partíces da gereção de 22:
- Oswald de Andrade – o pai dos manifestos marcados por forte brasilidade “Pau-Brasil” (1924) e “Antropofagia”(1928);
- Manuel Bandeira (um dos mais célebres poetas pernambucanos e o sempre lembrado pai do poema “Vou-me embora pra Pasárgada”);
- Raul Bopp, autor de “Cobra Norato”,
- Cassiano Ricardo, de “Martim Cererê”;
- Antônio de Alcântara Machado, de “Brás, Bexiga e Barra Funda”;
- Mário de Andrade (o pai da grande rapsódia brasileira MACUNAÍMA- o heroi sem nenhum caráter (1928), que segue através de imagens fornecidas a seguir:
Figura 5: Capa do livro Macunaíma de Mario de Andrade. Fonte: Põe na Estante.